BENZEDEIRAS: INSTRUMENTOS DE FÉ

 

Alunos:

ANA PAULA PRESTES

CLAUDIA ROSSETIN

CRISTIANE GAZZOLA ZANDONÁ

ELIANE TAQUEDA

KARINE CRISTINA DIAS

LEOFREDO RIBEIRO

MARIA ELENA TSCHÖKE

MÁRCIA REGINA SOUZA

NAZARETE AGUSTINHO DA SILVA

SABRINA MOREIRA

SUZANA OLIVEIRA

THELMA CRISTINA CURUPANA

 

FACULDADE DOM BOSCO

 

 

 

Trabalho apresentado à Disciplina de Indivíduos e Grupos do 3o Período do Curso de Psicologia da Faculdade Dom Bosco, sob a orientação do Professor Gilberto Gnoato.

 

 

 

 

CURITIBA

2005

SUMÁRIO

 

 

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................

    1. MORRETES..............................................................................................................
    2. CULTURA..................................................................................................................
    3. BENZEDEIRAS.........................................................................................................

 

  1. MÉTODO...................................................................................................................
  2.  

  3. RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................
  4.  

  5. CONCLUSÃO............................................................................................................
  6.  

  7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................

 

 

 

 

 

 

ANEXOS

 

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como tema geral avaliar o papel das benzedeiras de Morretes junto à população e investigar a questão da cura numa sociedade ainda considerada tradicional.

O interesse no tema se deve também a própria imagem que os pesquisadores tinham a respeito da cidade de Morretes, seus costumes e sua religiosidade.

 

    1. MORRETES

Morretes está situada no Litoral Paranaense, estendendo-se da encosta da Serra do Mar para o leste e limitando-se ao oeste com os municípios de São José dos Pinhais, Piraquara e Quatro Barras; ao norte com o município de Campina Grande do Sul; ao nordeste com o município de Antonina e a Baía de Paranaguá; ao leste com Paranaguá e ao sul e sudeste com o município de Guaratuba.

A Fronteira oriental de Morretes fica a cerca de 35 km do mar. Todas as divisas municipais são formadas por acidentes geográficos, ao norte e oeste pelos espigões das Serras dos "Órgãos", da "Graciosa", do "Marumbi" e da "Farinha Seca", no sudeste pelas serras da Igreja, das "Canavieiras" e da "Prata".

No sudeste é o rio Arraial, numa altitude de cerca de 800 m que forma o limite com o município de Guaraqueçaba e com Antonina e Paranaguá são os rios "Sapetanduva" e "Jacareí" os acidentes limítrofes.

 

Aspectos Institucionais

Data da Fundação

31/10/1733

Fundador

João de Almeida

Data da Criação

01/03/1841 Lei N.16

Data da Instalação

05/07/1841

População

Área

Temperatura

Alt./Lat./Long.

Censo 1996

Total 662.758 kmē

Máxima 37

8,48m acima do mar

Urbana: 7.207 hab.

Cultivada 1.145 ha

Média 25

S25 38' 30 "".

Rural: 8.870 hab.

Mínima 13

wg 48' 34"

Total 16.077 hab.

 

Dados fornecidos pelo IBGE no último Censo (2000):

Gráfico das Porcentagens da População/Religiões

R
E
L
I
G
I
Õ
E
S

Evangélica

(22.57 %)

Catolica

(68.26 %)

Espírita

(0.58 %)

Umbandista

(0.16 %)

Judaica

(0.00 %)

Oriental

(0.49 %)

Outras

(1.01 %)

Sem Religião

(6.73 %)

Indeterminada

(0.20 %)

 

 

 

 

1.2. CULTURA

No senso comum, a palavra cultura é usada como sinônimo de conhecimento e erudição. Ouve-se com freqüência a expressão "fulano é uma pessoa culta." Porém, a antropologia, ciência que estuda a diversidade cultural das sociedades, define cultura de outra maneira. No século XIX os europeus acreditavam que as crenças, valores e sentimentos de algumas sociedades eram superiores às crenças, valores e sentimentos de outras sociedades denominadas por eles de "primitivas".

      No séc. XX o conceito de cultura modifica-se. De fato, as sociedades não são todas iguais, mas nem por isto uma é melhor do que outra. Elas são apenas diferentes. É a cultura, através da linguagem, da religião, da política, do parentesco, da culinária...que permite através de uma diversidade de traços culturais afirmar que a Inglaterra é diferente da França da mesma maneira que os planaltinos não são os litorâneos.

      Esta roupagem que cada sociedade tem para que não seja confundida uma com a outra, chama-se identidade cultural. . Ela é quem dá ao grupo a sua noção de ser e pertencer a um determinado lugar. Ao mesmo tempo em que este processo de pertencimento ocorre coletivamente, também ocorre individualmente e por isto cada indivíduo adquire uma referência de mundo que lhe permite dizer: "eu sou um morretense e não um curitibano".

      Portanto a cultura é um código de crenças, costumes e valores compartilhados sempre coletivamente e que não só faz com que cada sociedade se diferencie de sua sociedade vizinha, como no nível individual a cultura dá a cada um uma resposta para a incansável pergunta: Quem sou eu?"

" (...)sendo Morretes uma das mais antigas cidades do Paraná e receptáculo, junto com Guaraqueçaba, Paranaguá e Antonina, das  manifestações culturais indígenas e portuguesas da terra brasileira, acreditamos que o nosso desenvolvimento deva ser direcionado, de forma privilegiada, para o culto às nossas tradições e manifestações culturais através destes três séculos: afirmando com clareza que a cultura é uma necessidade básica e primária. Os que não acreditam nisso podem postergar indefinidamente as necessárias transformações estruturais na economia e na política. Cabe a nós, ligados à cultura e às manifestações culturais próprias de nossos municípios, não permitir que isto aconteça".

(Luciana Maria Küster Cherobin)

 

 

    1. BENZEDEIRAS

 

Moscovici (2003) leva da antropologia e da sociologia para a psicologia social o conceito de representações sociais, definindo-a como sendo uma modalidade particular de conhecimento, uma vez que são teorias que o senso comum usa para interpretar o mundo (como um grupo percebe o outro). São fenômenos coletivos de massa, que se perpetuam pelas gerações.

Muito antes da medicina se tornar uma ciência, e as drogas serem criadas em tubo de ensaios, os curandeiros populares já dispunham de uma extensa lista de técnicas e fármacos naturais para tratar dos doentes. A benzedura é uma prática que remonta às épocas antigas em que as pessoas não compreendiam direito as causas da maioria das doenças, ou uma época em que o acesso à medicina era restrito aos moradores da cidade. O povo pobre, longe das cidades, tinha que se virar de algum jeito. Desta necessidade, recorriam ao curandeirismo praticado pelas benzedeiras, que substituíam os médicos. O ritual e as orações eram passadas de mãe para filha, fazendo com que tais práticas resistissem até os tempos atuais, inclusive na cidade, embora com menor incidência.

Neste contexto, pretendemos analisar os conceitos e as práticas sociais sobre as benzedeiras na mentalidade popular, reconhecidas pela população morretense como uma espécie de cientistas populares, que combinam a mística da religião e os truques da magia com os conhecimentos da medicina popular.

 

2. MÉTODO

 

O trabalho foi realizado em equipe, sendo que seis acadêmicos ficaram encarregadas da pesquisa e compilação bibliográfica, enquanto as outras foram a campo para coleta de dados por meio da aplicação de dois questionários, o primeiro focando os moradores e suas opiniões a respeito das benzedeiras e o segundo aplicado às benzedeiras, buscando conhecer o seu ponto de vista sobre seu trabalho e as pessoas que as procuram.

As entrevistas foram realizadas "in loco", no dia 11 de junho de 2005, um sábado. Os questionários foram aplicados num período de seis horas, foram entrevistadas 20 pessoas, e três benzedeiras, todos moradores de Morretes.

Foram feitas perguntas abertas e fechadas cujos resultados são apresentados na seção seguinte.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

Apresentaremos a seguir os resultados estatísticos dos questionários aplicados com os moradores da cidade de Morretes no dia 11 de junho de 2005. Foram entrevistados 23 moradores, sendo 09 do sexo masculino e 14 do sexo feminino. Foram aplicados 20 questionários com os moradores contendo 6 questões fechadas e uma questão aberta e 3 questionários diferenciados para as benzedeiras sendo 1 questão fechada e 6 abertas. Os moradores foram escolhidos aleatoriamente, no caso das benzedeiras, entrevistamos as que foram mais indicadas pelos entrevistados.

 

POPULAÇÃO

 

  1. Das pessoas entrevistadas quanto à questão "Você acredita em benzedeiras?", obteve-se os seguintes resultados:
  2. Fig. 01 - Acreditam em benzedeiras

     

    No gráfico acima, constatou-se que da amostra obtida, 60% dos moradores acreditam em benzedeiras porque já obtiveram algum tipo de cura ou conhecem alguém que obteve cura através de benzimento. E os 40% que não acreditam atribuem sua descrença em benzedeiras por acreditarem somente em Deus e não dão nenhuma importância a este fato.

    Rocha (1989) afirma sobre o etnocentrismo: "Como uma espécie de pano de fundo da questão etnocêntrica temos a experiência de um choque etnocêntrica temos a experiência de um grupo do "eu", o "nosso" grupo... Aí então, de repente, nos deparamos com "outro", o grupo do "diferente" que, às com um "outro", o grupo do "diferente" que, às vezes, nem sequer faz coisas como as nossas ou quando as faz é de forma tal que não reconhecemos como possíveis. E, mais grave ainda, este "outro" também sobrevive à sua maneira, gosta dela, também está no mundo e ainda que diferente, também existe.".

     

  3. Das pessoas entrevistadas quanto à questão "Você conhece alguma benzedeira?", obteve-se o seguinte resultado:
  4. Fig. 02 - Conhecem alguma benzedeira

     

    Neste gráfico obteve-se o seguinte resultado: 55% conhecem benzedeiras e 45% não conhecem. Notou-se que pessoas que disseram acreditar em benzedeiras nesta questão responderam que não conhecem benzedeiras. Aqui podemos entender o resultado acima com Everardo: " Quando compreendemos o "outro"nos seus próprios valores e não nos nossos: estamos relativizando. Enfim, relativizar é ver as coisas do mundo como uma relação capaz de ter um fim ou uma transformação. Ver as coisas do mudo como a relação entre elas. Ver que a verdade está mais no olhar que naquilo que é olhado.".

  5. Das pessoas entrevistadas quanto à questão "Você já foi a alguma benzedeira?", obteve-se o seguinte resultado:
  6. Fig. 03 - Foram a alguma benzedeira

    Neste gráfico verificou-se que 65% dos moradores entrevistados já foram a benzedeiras e 35% nunca foram em benzedeiras o que novamente contrasta com o resultado do primeiro gráfico onde pessoas que disseram não acreditar em benzedeiras, 40%, já foram em alguma benzedeira, o que nos leva a refletir o seguinte ditado popular: "No creo en las brujas, pero que hay, hay.".

     

  7. Das pessoas entrevistadas quanto à questão "Você já obteve cura através de benzimentos?", obteve-se o seguinte resultado:

Fig. 04 - Obteve cura através de benzimentos

Constatou-se no gráfico acima que 50% dos entrevistados obtiveram cura, o que contrasta com o resultado do primeiro gráfico em que 60% pessoas acreditam em benzedeiras. Logo se entende que 10% dos entrevistados que acreditam em benzedeiras não obtiveram cura através de benzimento.

5) Das pessoas entrevistadas quanto à questão "Conhece pessoas que já foram curadas por benzedeiras?", obteve-se o seguinte resultado:

Fig. 05 - Conhece pessoas que foram curadas

Neste gráfico há outro contraste a ser apontado em relação com o primeiro gráfico onde 60% acreditam em benzedeiras, aqui 10% dos que acreditam não conhecem pessoas que foram curadas por benzimentos, aqui podemos verificar que a cultura pode estar enraizada nestes entrevistados eles podem ter absorvido a cultura tradicional das benzedeiras e por isso acreditam mesmo sem verificar a eficácia de suas curas.

 

6) Das pessoas entrevistadas quanto à questão "Você vai freqüentemente a benzedeiras?", obteve-se o seguinte resultado:

Fig. 06 - Vai freqüentemente à benzedeira

Neste gráfico observa-se que devido às facilidades que a vida moderna proporciona (farmácias, hospitais, médicos que fazem atendimento em casa, ect.) faz com as pessoas das mais variadas classes sociais, deixem de lado a antiga tradição de freqüentar benzedeiras, bem como a significativa adaptação de novas religiões.

No entanto, percebe-se que ainda há uma pequena parte da população vão a benzedeiras, isso pode se dar pelo fato da cultura dos mais velhos, de levar principalmente as crianças para benzer males que os médicos não curam como não dormir a noite, quebrante, mal olhado, etc. e também pelos fato de algumas benzedeiras não cobrarem pelo atendimento. Podemos constatar isso pelo relato de um dos entrevistados: " Com a carência que temos, é bom mesmo termos benzedeiras"

 

BENZEDEIRAS

Foram aplicados três questionários em três benzedeiras de Morretes, sendo uma da zona comercial, outra do centro da cidade e outra da zona rural. As perguntas foram elaboradas em linguagem simples para o melhor entendimento entre os pesquisadores e as pessoas que iríamos entrevistar. Inicialmente, foi perguntado alguns dados pessoais, para melhor identificação das entrevistadas, seguido do questionário. Abaixo, segue a descrição do que foi avaliado.

SRŠ I.B.C, 75 anos, casada, comerciante, reside em Morretes há 75 anos.

SRŠ A.R.C, 105 anos, viúva, reside em Morretes há 30 anos, aposentada, mas trabalhou de cozinheira, tintureira e na roça.

SRŠ P.C.F, 96 anos, viúva, reside em Morretes há 96 anos, aposentada, mas faz crochê para aumentar a renda.

1) Na maioria das vezes, que tipo de pessoas você recebe para benzimento?

Todas responderam que recebem todos os tipos de pessoas, adultos, jovens, idosos e crianças.

2) Quais as queixas mais comuns?

SRŠ I.B.C: salvação para a alma e depressão.

SRŠ A.R.C: mau olhado, lombriga, machucadura.

SRŠ P.C.F: bronquite, ramo de ar, mau olhado, rasgadura, azar, cobreiro.

3) De que forma você cura?

SRŠ I.B.C: vai à igreja e coloca o nome das pessoas na igreja e faz oração.

SRŠ A.R.C: com as mãos, com três ramos de ervas, entre elas, arruda.

SRŠ P.C.F: com copo d'água, arruda e oração.

4) A que você atribui a cura?

SRŠ I.B.C: através de "Jesus Cristo".

SRŠ A.R.C: a fé da pessoa que recebe a cura, ela tem que querer se curar e procurá-la, pois ela não chama ninguém.

SRŠ P.C.F: à crença da pessoa de se curar e a Deus.

5) Como você se tornou benzedeira?

SRŠ I.B.C: quando tinha 36 anos, recebeu uma cura depois disto, sentiu que também poderia curar.

SRŠ A.R.C: aprendeu quando pequena, sozinha, quando teve um temporal na cidade em que morava, seu pai lhe ensinou a benzer quebrante.

SRŠ P.C.F: os avós ensinaram oração e benzimento de criança, uma vez, curou uma outra benzedeira de bronquite e ela ensinou os seus benzimentos como forma de agradecimento pela cura.

6) Há quanto tempo faz os benzimentos?

SRŠ I.B.C: há 39 anos.

SRŠ A.R.C: desde que era moça.

SRŠ P.C.F: começou a benzer aos 62 anos.

7) Você tem alguma religião, qual?

SRŠ I.B.C: sim, Assembléia de Deus.

SRŠ A.R.C: sim, Católica.

SRŠ P.C.F: sim, Católica.

Com esta pequena amostra, estes pesquisadores puderam avaliar que é possível se elaborar um questionário simples, porém com mais especificidade para análise de dados. O que pôde-se concluir é que duas das benzedeiras, SRŠ P.C.F e SRŠ A.R.C, tinham características em comum, como atribuir à cura a fé da pessoa que procura o benzimento, a religião católica e também por não cobrar os benzimentos. Durante o momento da entrevistas, ambas relataram que as pessoas até levam algum presente ou uma quantia simbólica em agradecimento à cura que estão recebendo, mas tanto a SRŠ P.C.F quanto a SRŠ A.R.C fizeram questão de esclarecer este ponto dizendo que essa atitude é espontânea da pessoa, que elas nunca cobraram seus benzimentos pois eles são um dom divino e isto não se faz.

 

 

 

4. CONCLUSÃO

Uma vez que a cultura é o conjunto de costumes, de instituições e de obras que constituem a herança social de uma comunidade ou grupo de comunidades e, embora o mundo esteja em constante transformação, é importante repensar as sociedades em termos de seus valores e seus referenciais simbólicos, pois, isto constitui a identidade coletiva, o grande paradoxo entre a modernidade e os postulados clássicos consiste em reconhecer a diversidade sem abrir mão da própria identidade cultural.

Verificamos após o término da pesquisa, que o curandeirismo, está ainda em tempos "modernos", vinculado ao espiritismo, pois foram vários os depoimentos nesse sentido.

Por outro lado, na visão das benzedeiras, não existe um vínculo com esta ou aquela doutrina religiosa, o poder da cura é atribuída a "Deus", isto é, depende intrinsecamente da fé do indivíduo, as benzedeiras são instrumentos dessa fé.

A crença em benzedeiras ainda está bastante presente, pois embora muitos tenham dito não freqüentarem, afirmam que acreditam no seu poder.

Nos chamou atenção, o fato de que embora o avanço da medicina e das ciências, a medicina popular está presente no cotidiano das cidades e desperta o interesse de pesquisadores em torno dos motivos que levam as pessoas em busca de terapias alternativas para o alívio dos seus males e os resultados efetivos destas práticas.

Com o curandeirismo mescla-se a crendice, que é uma crença incongruente e insólita, gerada pelo medo doentio. O medo é o grande gerador do crendeiros: medo do inferno, medo do diabo, medo do purgatório, de ser perseguido por espíritos inferiores e outros, de modo que essas fobias criam pessoas crédulas e supersticiosas, e concomitantemente fortalece-se um sincretismo de crenças que transforma pecados em virtudes. O poder da cura parece residir no imaginário do ser humano, e assim como o inconsciente possui mecanismos para "criar sintomas" também parece ter o poder de curá-los.

Este trabalho trouxe como especial contribuição à oportunidade do grupo debater o tema e refletir sobre outros aspectos sociais que levariam as pessoas a buscar a solução para todo tipo de problema no misticismo e chegamos a seguinte conclusão:

 

 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

CHINOY, Ely. Sociedade: Uma Introdução à Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1996.

http://www.morretes.com.br/cult3.htm

http://www.morretesnoticia.com.br

LUCKMAN, Thomas. A construção Social da Realidade. Petrópolis: Vozes, 2002.

 

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