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ANEXO: TRANSCRIÇÃO DE ALGUMAS HISTÓRIAS DE ONÇAS.

SR. LUIZ FERNANDO KRUGER - 59 ANOS
Mora na cidade a 50 anos e já foi vereador na mesma.

1 Viu uma onça em 1954. Ela fazia uma trilha entre a caverna Tromomo, a serra do Morato e Ubatuva. Essa trilha ficou conhecida como o ciclo da lua. Em 1995 ele viu a segunda onça no Rio da Besta. Recentemente ele viu a terceira onça no contorno do belisco; ela saiu do mato e correu alguns metros diante do seu carro.

SR. JOÃO LUIZ RODRIGUES

2 A onça aparece normalmente no mês de agosto. Certa vez ouviu o estalar das orelhas da onça, ela estava a cerca de 100 m de distância. Várias vezes ela atacou seus carneiros em sua fazenda. A onça tem um hábito noturno. Ele já havia visto uma onça atravessando a estrada.

SR. ANTÔNIO FELÍCIO FILHO
Atual prefeito da cidade.

3 Na serra da Virgem Maria, divisa de São Paulo como Guaraqueçaba, existe uma região com cerca de 40 quilômetros de serra fechada. Foi neste local que o atual prefeito, na época delegado, encontrou um par de botas de uma pessoa desaparecida. Não se sabe se onça não comeu os pés da pessoa por causa das botas ou por causa do chulé.

SR. LIBERATO - 74 ANOS - NATURAL DE GUARAQUEÇABA

4 Em 1932 ele estava na casa de dona Carlota, namorando sua filha Rosinha, quando ouviram a onça. Ela estava no estaleiro do pé de tomate. Ele foi até ela e matou-a com um tiro.

5 Já em 1963 ele fez uma armadilha equipada com uma espingarda. Na primeira vez que a onça entrou na armadilha a arma disparou mas não acertou-a porque não estava na altura correta. Seu Liberato regulou essa altura com base no tamanho da pegada da onça. Na segunda vez que onça apareceu e entrou na armadilha a arma disparou matando-a.

SR. EUGENIANO FERREIRA, 92 ANOS
"Matei 3 onças no Rio das canoas."

5 Ele e mais duas pessoas viram as pegadas da onça na banda do cedro, o cachorro que estava junto latia muito, talvez, por sentir que a onça estava perto, mas, era um veado que seu Eugeniano acabou matando.

6 Quando viajou para Guaraqueçaba uma onça apareceu para dar o bote, mas seu Eugeniano deu um tiro; ela caiu mas não morreu. Eugeniano soltou o cachorro para ajudar a pegá-la. A onça começou a rodear seu filho que tinha apenas 8 anos, seu Eugeniano deu um outro tiro matando-a desta vez. Foi então embora e mais tarde voltou com um amigo, amarrando a onça pintada e levando-a para sua casa. Retiraram a sua pele e comeram a sua carne. A carne de onça é boa.

SR. ÊNIO

7 Uma onça veio até o lado do hospital e deu o seu miado. Várias pessoas ouviram-no e algumas viram a onça, inclusive o médico de plantão.

SR. JONATHAN - 48 ANOS (MÉDICO DA CIDADE)
"A história da gente cruza pelo caminho da onça."
"A onça é um símbolo de coragem."

8 Nasceu em Serra Negra, onde existiam muitos pumas. Em 28 de fevereiro de 1966, com 14 anos de idade, juntamente com sua mãe, fez uma caminhada de Serra Negra a Curitiba, seguindo a linha telegráfica no trecho do rio abobreira até a ponte do Rio Cachoeira. Na trilha, dentro da mata, foram seguidos por onça. Viram as pegadas, escutaram barulhos mas não viram a onça. Um pouco mais adiante no caminho encontraram penas de pássaros e cascas de ovos. Deduziram que a onça havia comido alguns macucos.

9 No trecho de Curitiba para o Guaraqueçaba um motorista parou o ônibus na estrada para poder beber água; quando voltou encontrou uma onça parada perto em frente à porta de entrada do ônibus. O cobrador e demais passageiros estavam dentro do ônibus. O cobrador abriu e fechou a porta do ônibus, acionou a buzina e ligou o ônibus fazendo com que a onça fugisse.

10 Em uma descida não muito íngreme e extensa, um homem sempre amarrava alguns galhos pesados atrás da sua bicicleta, porque ao serem arrastados os galhos reduziam a velocidade da bicicleta. Certo dia, ao escutar o barulho da onça, ele soltou os galhos e desceu sem nenhum freio, de forma muito rápida.

11 O doutor Jonathan atendeu uma mulher negra muito obesa indicando-lhe que deveria fazer caminhadas para perder calorias. Seguindo as orientações médicas decidiu subir o morro para fazer ginástica quando então encontrou uma onça preta. Ela desceu correndo e de tão assustada ficou branca.

SR. FRANCISCO RONALDO NUNES JR. (FILHO DO "CHICO MULA"), 35 ANOS
"A onça só ataca quando tem tiroteio."
"O homem do mato não tem medo da Parda"

12 Cerca vez furou o pneu do seu carro próximo do mirante. Eram 10 horas da noite. Quando estava fazendo os reparos necessários ouviu um barulho no mato, ficou assustado. A onça veio para o seu lado quanto ele entrou no carro, fazendo barulhos com a buzina espantou ao onça.

13 Um caçador estava agachado no mato imitando o piado do Macuco (ave rasteira) para atrai-lo e cassá-lo. O Macuco estava vindo de um caçador preparou-se para atirar quando a onça, que também Macuco, pulou na suas costas. Com o impacto a arma disparou assustando onça que acabou fugindo.

14 Outro caçador matou uma onça pintada e retirando sua pele fez um colete para vestir em suas caçadas. Certa vez estava também agachado para imitar o Macuco para caçá-lo. A onça, tal como um homem, também imita o Macuco para caçá-lo. Um amigo desse caçador, o qual participava desta caçada, ao ver seu companheiro vestido com o colete da onça pintada e ao ouvir a imitação do som do Macuco, pensou que se tratava de uma onça de verdade. Com sua espingarda atirou em seu amigo, o qual veio a falecer. Depois desse evento nunca mais voltou a caçar.

15 Um homem se afastava de sua casa à noite que era seguido pela sua sogra. Ele carregava uma lanterna para iluminar a trilha escura. Como caminhava rápido sua sogra ficou para trás e no escuro. Esse homem passou por debaixo de um galho onde estava uma. Ao se afastar desse galho ouviu apenas um grande barulho, era a onça pulando próximo de sua sogra. Então correu para acudi-la, direcionando o foco de sua lanterna para os olhos da onça, que assustada fugiu.

16 As onças são muito fortes, elas atacam fazendas e sítios para comerem os porcos, mas não comem toda a carne. Elas matam cachorros, bois e cavalos. São raros ou casos em que as onças atacam as pessoas, porém, quando isso acontece são raras as pessoas que sobrevivem.
Na época da construção das estradas, haviam mais onças e várias pessoas morreram pelos seus ataques. Certa vez um homem muito forte foi atacado e lutou com a onça. Ele conseguiu sobreviver, porém, como a onça retalhou quase todos os seus músculos, ele ficou completamente inválido.

17 Ainda hoje existem muitas onças, elas vem a noite para atacar a "vara do cateto" (local dos porcos). A Suçuarana é menor, um gato do mato. A pintada é maior e a mais brava. A parda é menos agressiva. Quando no cio ou com filhotes elas ficam variadas e muito bravas.

SR. FRANCISCO RONALDO NUNES ("CHICO MULA")
O Sr. Francisco recebeu o apelido de Chico Mula quando ao precisar sacrificar uma mula, vendeu a sua carne como se fosse de um boi.
"O povo tem muito medo de onça."
"Onça é que nem gato, ela se acostuma com a gente e a gente com ela, mas, ela sabe mais da gente que a gente dela".
"Se ela ganhar de mim ela foi melhor que eu."
"O índio Mirim já matou onças, mas isso é outra história..."
"Para entrar em contato com a mata tem que ficar igual a mata, que nem bicho."
"A onça acoada de cachorros fica em pé com as patas para o ar."
"Para comer carne de onça é preciso cortar os ovos, se for macho, e ferver 3 vezes com limão ou vinagre"

18 Certa vez estava num bar e lhe ofereceram uma que estavam comendo, Chico, sem saber por que, não sentiu vontade e não comeu a carne. Uma meia hora antes que ele fosse embora, observou que um cidadão saiu do bar a pé. Quando ele foi embora a cavalo e estava próximo do cemitério, começou a ouvir um gemido. Amarrando cavalo pegou seu facão e um farolete e foi investigar aquele estranho gemido. De repente ouviu um barulho forte no mato, pensando ser uma onça sacou sua pistola e, ao ver um bicho aparecer do mato, atirou matando o cachorro daquele cidadão que havia saído antes dele e que, estava dentro do cemitério passando mal pela carne que havia comido. Então voltou e trouxe uma enfermeira para que salvar aquela pessoa.

19 A onça pintada e muito perigosa no cio, podendo atacar pessoas. Na noite de lua cheia pode-se ouvir o uivo do macho durante o acasalamento, Quando ela está com filhotes, ela pode farejar uma pessoa a 5 km de distância. Depois de colocar seus filhotes a salvo, vai a direção da pessoa para atacá-la..

20 Chico trabalhava na construção de estradas e pontes. O barulho das máquinas atraía as onças. "Que nem gato, ela é curiosa." Quando era necessário arrumar uma máquina, sempre o faziam em duas pessoas, uma trabalhava enquanto que a outra vigiava. Muitas vezes o rancho foi atacado, ficando todo rasgado e bagunçado.

O MITO DA ONÇA EM GARAQUEÇABA
CURITIBA 2.001

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O Mito da onça em Guaraqueçaba.

1 TEMA

O Mito da onça em Guaraqueçaba.

2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

O Mito da onça na vida de moradores de Guaraqueçaba.

3 OBJETIVOS

Pesquisar a origem, significado e influência do mito da onça entre moradores de Guaraqueçaba.

4 METODOLOGIA

Visita ao município de Guaraqueçaba durante os dias 31/08, 1 e 2/09/01;
Abordagem de 33 pessoas questionando sobre histórias de onças;
Entrevista não estruturada com 11 pessoas que relataram saber histórias de onças;
Visita para pesquisa de dados ao IBAMA e Casa de Cultura;
Consulta a literatura relaciona direta ou indiretamente ao tema.

5 TEORIA

5.1 O CONTEXTO HISTÓRICO-GEOGRÁFICO DE GUARAQUEÇABA

     Em Tupi-guarani Guaraqueçaba significa o lugar do Guará, ave que semelhante a uma garça de cor avermelhada, que era abundante na região. O município que se localiza na região litorânea entre Paraná e São Paulo, ocupando uma área de 314.000 hectares da mata atlântica e que, há dois anos considerada pela Unesco como patrimônio natural da humanidade. A diversidade da fauna e da flora locais dão a região tem um privilégio de constituir um dos mais ricos ecossistemas do mundo. (JORNAL NÁUTICO & PESCA, 2001) Terra de pescadores, cercada de mar e floresta, foi ali que o Paraná nasceu. Em 1545 lá chegaram aos navegantes portugueses em busca de ouro e escravos. Três séculos depois aportaram suíços, franceses e alemães, formando a primeira comunidade européia da região. Porém, a presença estrangeira ficou para trás e, além disso, pouco ou quase nada restou de um tempo em que de seus portos saíam barcos apinhados de banana, café, arroz, mandioca, cana-de-açúcar e pescados. tudo no fim dos anos 1800, por que ir com a tendo ficado à margem do processo de colonização do Paraná, a decadência foi inevitável. E, se por um lado, o relevo acidentado, clima é úmido e solo impróprio para a agricultura e para protegeram devastação, também responderam pelo estado de pobreza que ela agora se encontra.(BERMAN, 1991)

5.2 ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE AS ONÇAS

     Existem na região dois tipos de onças: a onça-pintada e a suçuarana ou onça parda. Descreveremos algumas características dessa última, visto que é a mais comum na região . A suçuarana, que é menor e menos agressiva que a onça pintada, vive nas três Américas. No Brasil é famosa pela elasticidade dos seu salto, que pode atingir até 12 m. Ela prefere beber o sangue das vítimas, comendo pouca carne de cada animal que caça. Sem contar com a cauda ela alcança até 1,20 m., preferindo cassar animais de pequeno porte. Em geral ela não ataca homem. (OREUX, 1967)

5.3 MITO E INTERPRETAÇÕES SIMBÓLICAS

     Ao ouvirmos tantas narrativas de histórias incríveis, sem sabermos exatamente o que é mito ou realidade, podemos concordar com Rocha (1996, p.7) o qual indica que "o mito é uma narrativa. É um discurso, uma fala. É uma forma de as sociedades espelharem suas contradições, exprimirem seus paradoxos, dúvidas e inquietações."
     Ele parece carregar uma mensagem oculta, algo que não é dito; mas, que se interpretado poderia desvelar a lógica e o sentido de uma sociedade. A Antropologia tem se ocupado desse tipo de interpretação. O mito aparece de uma forma fantasiosa, não se preocupando em ser verdade, mas apesar disso tem uma função, uma eficácia social. (Ibid.)
     Ele pode surgir como um esforço para entender e simbolizar a própria natureza (visão naturalista) ou de registrá-la historicamente (visão historicista), ou ainda de uma personificação dos elementos naturais (animismo). (Ibid.) No caso especifíco do mito da onça, parece que parte da sua origem se relaciona mais com as duas primeiras interpretações, ou seja, um registro histórico associado com a tentativa de simbolizar um fenômeno natural. Em outras palavras: "(...) narrações históricas reelaboradas fantasiosmente(...)" (SILVEIRA, 2000, p.114) Essas narrações do testemunho humano também sofre adaptações dos costumes que vão mudando conforme as condições do ambiente onde se desenvolvem. (CASCUDO, 1978)
     Enfocando mais o aspecto psicológico, vemos que para Jung "os mitos são principalmente fenômenos psíquicos que revelam a própria natureza da psique. Resultam da tendência incoercível do inconsciente para projetar as ocorrências internas, que se desdobram invisivelmente em seu íntimo, sobre os fenômenos do mundo exterior, traduzindo-as em imagens." (SILVEIRA, 2000, p.114) Seguindo essa perspectiva e novamente retornando ao mito da onça, o que poderia ser então projetado através desse mito? Buscando uma possível interpretação do simbolismo da onça encontramos que a sua natureza felina está relacionada com um conjunto de forças instintivas na forma agressiva cujo encontro é tão inevitável quanto perigoso, e também com a astúcia. (LEXIKON, 1998; CHEVALIER, J.; GHEERBRANT, 1999) Com base nesse pressuposto poderíamos refletir que a projeção desse lado agressivo sobre e através do mito da onça poderia ser uma forma de afirmar uma identidade humana distinta da natureza, do animal, ou seja, o homem busca a sua humanidade em contraste com a natureza, negando-a em si, se afastando dela, como foi sugerido por Gnoato (2001).
     Para Levi Strauss existe uma condição natural e uma condição humana, rigorosamente distintas uma outra. Em outras palavras haverá um aspecto mítico e um aspecto racional, podendo um deles predominar conforme o caso, no arcaico ou na civilização. O homem deve afirmar seu controle sobre o meio natural, a cultura sobre a natureza. (BEZERRA, 1976)

6 DESENVOLVIMENTO

     Guaraqueçaba é uma cidade isolada e vem se mantendo assim por muito tempo, seus moradores são gente simples e com pouco acesso às informações. Esse isolamento é favorável ao aparecimento de mitos, que são usualmente relacionados com sociedades primitivas. (BEZERRA, 1976) Outro fator aplicado a origem do mito é a existência de onças e na região, a qual se inscreve na mata atlântica. A questão da origem do mito também relaciona-se com o seu significado. Como foi dito por um morador: "A onça é um símbolo de coragem." É também um símbolo de força, a astúcia e inteligência. Aqueles que conseguem enfrentá-la e/ou vencê-la adquirem esse status. Isso pode ser visto no valor dado a símbolos a relacionados a ela, como por exemplo possuir dentes ou peles de onça. Porém, esses objetos não são mais utilizados como ornamento em função da intensa fiscalização pelo Ibama. A onça também simboliza a dificuldade do homem em lidar com as forças da natureza, que estão também dentro dele. Seu lado bicho (instintos, agressividade, etc) pode ser projetado no mito da onça e, dessa forma, o homem se afasta da natureza, do animal, para reforçar sua identidade humana. Isso pode ser visto na amplificação das características agressivas da onça, observada nas histórias relatadas. Porém, percebemos uma diferença entre as pessoas "da cidade" e as pessoas "do mato", no sentido de que as primeiras têm mais medo da onça e a fantasia um mais a suas histórias, enquanto que as outras parecem estar mais próximas da "realidade". Exemplificamos isto através de duas frases: "O povo têm muito medo da onça." "O homem do mato não tem medo da Parda." O "povo" é as pessoas da cidade enquanto que o homem do mato é o caboclo.
     O último aspecto que trabalhamos, também aparece intimamente relacionado com os dois primeiros (origem e significado). Refletimos que a influência desse mito sobre as pessoas parece ser muito ampla, porém, enfatizaremos apenas três aspectos. O mito está muito associado ao medo da onça, ele o amplifica, mudando hábitos, comportamentos, etc. Por outro lado, as histórias de onças são estimuladoras da socialização entre as pessoas, nas rodas de bar, na família, nas ruas, essas histórias aproximam as pessoas, estimulam a relações afetivas. O mito da onça parece desempenhar também um papel de grande importância para a identidade do povo de Guaraqueçaba. Ela diferencia seus moradores das pessoas que vivem nas cidades grandes e que possuem uma cultura massificada. As míticas e histórias de onças contribuem para a criação de "heróis populares" como é o caso de Chico Mula, o mais conhecido, ou seu e Eugeniano, o homem mais velho de Guaraqueçaba, também muito conhecido por suas histórias. Porém avaliarmos que esses "heróis" não são apenas individuais, a própria população de Guaraqueçaba se torna um pouco heróica pelo simples fato de conviver com as onças e seus mitos. Por isso o mito deveria ser algo a se preservar. Infelizmente a televisão, o computador e os turistas parecem ditar uma nova identidade aos Guaraqueçabanos.

 

7 CONCLUSÃO

     Concluímos esse trabalho refletindo que o mito da onça é uma força tão viva e atuante como as próprias onças que ainda vivem no local. Ele tem suas origens na relação do homem com a natureza e passa a influir na relação do homem com o homem. Ele é um dos instrumentos de ordenação, de união social; ele significa e dá significado.

DOCUMENTOS CONSULTADOS

BERMAN, D. Guaraqueçaba. Manchete, São Paulo, p.46-48, 1991.
BEZERRA, F. Problemas de antropologia: do estruturalismo de Lévi Strauss. Rio de Janeiro: Gráfica Ouvidor, 1976.
CASCUDO, L. da C. Literatura oral no Brasil. Rio de Janeiro, José Olympio, 1978.
CHEVALIER, J.; GHEERBRANT, A. Dicionário de símbolos. 13. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999.
GNOATO, G. Antropologia. Aula proferida na Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 05 set. 2001.
JORNAL NÁUTICO & PESCA. Guaraqueçaba. Curitiba, v. 1, n. 1, jul. 2001. (p. 20-23)
LEXIKON, H. Dicionário de símbolos. São Paulo: Cultrix, 1998.
OREUX, M.; EVERAERE, M.; LEITE, J.A. Mamíferos. Rio de Janeiro: Editora Liceu, 1967.
ROCHA, E. O que é mito. São Paulo: Editora Brasiliense, 1996.
SILVEIRA, N. da. Jung vida e obra. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2000


UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ - FACULDADE DE CIÊMCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE (CAMPUS CHAMPAGNAT) - CURSO DE PSICOLOGIA - O MITO DA ONÇA EM GARAQUEÇABA

CURITIBA - 2.001
Viviane Kwiatkowski - Márcia M. Y. A. Hilgert - Fábio Eduardo da Silva - Marinês Temório da Silva - Aline Roberta Sanches Natalino - Priscila Lopes Lamego - Michele Erthal Bisoni - Leila Izzat A. Majar - Ricardo Martins.