PARQUE DO MARUMBI TERÁ SUA ÁREA AUMENTADA

EM QUASE QUATRO VEZES

AE Notícias [23/08/2006]

O Parque Estadual Pico do Marumbi, na Serra do Mar, terá sua área aumentada em quase quatro vezes. A ampliação foi definida nesta terça-feira (22) durante uma consulta pública realizada pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), em Morretes - Litoral do Estado. A área de preservação permanente do Parque passará de 2,3 mil hectares para 8,8 mil hectares.

Na consulta pública o IAP apresentou propostas técnicas, mapas da nova área e as ações para implantação. De acordo com o diretor de  biodiversidade e áreas protegidas do Instituto, João Batista Campos, o processo de ampliação está dividido em duas fases. "A primeira irá incorporar uma área 1,2 mil hectares da massa falida de Papel São Marcos Ltda., uma antiga indústria localizada em Morretes", explicou.

Segundo ele, a primeira fase será rápida e irá incluir a avaliação da área feita pela Procuradoria Geral do Estado. "Com a avaliação do terreno em mãos ocorre um depósito em juízo para a massa falida da empresa", acrescentou.

A segunda fase envolve atividades do IAP e do Instituto de Terras Cartografia e Geociências (ITCG) na desapropriação de algumas áreas na região da Serra do Mar, nos municípios de Morretes, Quatro Barras e Piraquara. "A contribuição desses municípios, unidos, será de aproximadamente 5,3 mil hectares", disse João Batista.

O diretor destacou que a maioria dos proprietários que terão suas terras desapropriadas estavam presentes à consulta pública e anteciparam que irão proceder de forma amigável junto ao IAP e ao ITCG. O prefeito de Morretes, Helder Teófilo dos Santos, também participou da reunião e apoiou publicamente a ampliação do parque. "Não é só o Litoral do Paraná que será beneficiado; todo o país sairá ganhando por estarmos preservando uma importante área de Mata Atlântica", disse o prefeito.

Na próxima semana o IAP realiza outras duas consultas públicas: uma para a criação do Parque Estadual do Vale do Codó, na região de Jaguariaíva; e outra para a ampliação do Parque Estadual do Cerrado, que protege a ocorrência mais ao sul do Cerrado no Brasil.

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UFPR divulga resultados de pesquisa com bananicultores do Litoral

Divulgação / UFPR [23/08/2006]

Durante 18 meses, estudantes e professores do Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná, em parceria com pesquisadores da SEAB - Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e técnicos extensionistas do EMATER - Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural, trabalharam em cerca de cem propriedades rurais familiares buscando a transição da agricultura química para a agricultura ecológica e estudando as doenças do bananal e a agroindústria do setor.

Os resultados da pesquisa - feita antes, durante e depois da implantação das novas tecnologias sugeridas pelos pesquisadores - serão divulgados no seminário que terá como público outros pequenos agricultores familiares e técnicos que trabalham com a bananicultura.

O projeto "Transição Agroecológica na Região de Curitiba e Litoral do Estado do Paraná" foi encabeçado pela PROEC - Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR, que conseguiu do CNPq os recursos para o financiamento da pesquisa de campo aproveitando os conhecimentos que já tinha na área agrícola de Guaraqueçaba onde já vinha desenvolvendo uma série de outros projetos de extensão. O cultivo da banana é uma das maiores culturas do litoral paranaense - ainda que em caráter de subsistência - atingindo quase a totalidade das pequenas propriedades.

O seminário em Morretes terá como temas os aspectos botânicos da bananeira, além do plantio e formação de bananais, manejo, doenças e pragas, processamento e a pós-colheita da banana orgânica. As inscrições podem ser feitas no local (Teatro Municipal de Morretes). Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (41) 3310-2629 com Marlene Mortagua (PROEC), (41) 3350-5676 com Professor Agenor Maccari (Agronomia/UFPR) e (41) 3462-1509 com Ruth Pires (Emater Morretes).

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   Ilustração Secs

A área de preservação permanente do Parque passará de 2,3 mil hectares para 8,8 mil hectares.