Caminhos e datas.

Situada a 8 metros do nível do mar, sua história foi contada por vários caminhos.
A estrada da Graciosa é cortada pelo caminho da Graciosa nominado por alguns de Caminho dos jesuítas.
No passado, este caminho foi trilha dos indígenas que no inverno subiam o planalto para coletar pinhão. Outra versão é a de que indígenas planaltinos desciam ao litoral por esta trilha para mariscar.

Mais tarde, o mesmo caminho foi utilizado pelo ciclo da Erva-mate no Paraná, sendo que a atual Estrada da Graciosa foi construída seguindo o traçado deste caminho e tem uma pequena extensão íngreme e sinuosa, de 11 quilômetros, entre a serra dos Órgãos e as encostas da própria Serra da Graciosa. Lá no fundo das grotas, o rio Mãe Catira acompanha ao lado este trecho da estrada. Já a BR 277 leva até Morretes cortando a Serra das Canasvieiras, pela encosta da Serra da Igreja.
O caminho do Arraial, hoje conhecido pelo nome de Estrada do Anhaia corta a Serra da Igreja até a BR 277 e chega em Morretes na barra do Rio do Pinto.
Um terceiro caminho, mais curto e mais perigoso é o caminho do Itupava na Serra do Marumbi, cortado pela estrada de ferro que liga Curitiba à Paranaguá. Construída entre 1880 e 1885, mais do que uma obra da engenharia, a estrada de ferro se transforma em poesia quando se aproxima do Véu-da Noiva e do Marumbi.