O homem é o porco do mato.


O fato aconteceu no Parque Nacional, região de Foz do Iguaçu, mas isto não é nenhuma novidade para os moradores da micro região litorânea. Volta e meia ouve-se dizer que um palmiteiro deu de cara com uma onça.
Funcionários da Rede Ferroviária contam inúmeras histórias de que uma onça esteve sentada no trilho do trem.
A matéria publicada nos jornais paranaenses argumenta que a morte de dois bois, um potro, um bezerro e um carneiro nos últimos quinze dias se deu por um "desequilíbrio ecológico" pelo desaparecimento do porco-do-mato.
Esta afirmação faz lembrar alguns movimentos reivindicatórios, como por exemplo o sujeito que compra uma casa ao lado do aeroporto e depois começa a fazer um abaixo-assinado para transferir o aeroporto do lugar.
Parecido também com aquele que constrói seu barraco debaixo do viaduto para entrar na justiça dizendo que é um absurdo construírem uma ponte no teto da sua casa.
Que tal pensar que o "desequilíbrio ecológico" é o fato do fazendeiro ter entrado no território da onça?

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