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Luar Morretense
Com os olhos minguantes de mágoas
pedi aos céus uma lua cheia de pomada
para a queimadura da ferida que ficou.
O leste abriu-me os olhos queimados
pelo dia.
Era uma saudade imensa que ardia...
um tormento.
Ai! que saudade de ti,
lua cheia de ungüento
O Bugio, 1999
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