Poesias

  Morretes

Autor: Remi Valdir do Pilar Dusczack

Terra linda, abençoada,
Que tem suas glórias cantadas
Em trovas por poetas mil,
Teu céu, tão lindo e brilhante,
Faz de você um diamante,
Entre as jóias do Brasil.
Falando em tí, cada vez,
Envolve-me a embriaguez,
De alucinantes perfumes.
E se escuto alguém falar,
Em você, te elogiar,
Quase morro de ciúmes.
Morretes, tão magestosa,
Envolve-se, misteriosa,
De neblina em tênue véu,
Morretes prá ser tão linda,
com essa beleza infinda,
És um pedaço do céu.
Morretes, prá mim tão bela,
Tens as cores da aquarela,
Obra-prima de um pintor.
Morretes, prá mim tão linda,
És como a pureza infinda,
do mais elevado amor.
Morretes és um altar,
Onde vem sempre rezar,
Primaveras coloridas,
Morretes do Marumby,
Quando estou longe de tí,
Vivo lembranças queridas.
Morretes que me adotou,
Romântico como sou,
Se bom ou mau, não sei,
Só sei que, mesmo morrendo,
Eu continuarei vivendo,
No amor que te dediquei,

 
 
 

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